Em época de TVs ultrafinas, LG volta ao passado com TV retrô

Em um mundo em que as TVs ultrafinas e de tamanhos cada vez maiores dominam, a LG coloca nas lojas a partir desta quinta-feira um modelo com tela de tubo (CRT) de 14 polegadas. Seu diferencial? O design retrô.

A TV LG 14SR1AB nada mais é do que um televisor de 14 polegadas com controle remoto, ajuste automático de imagem (com definições como nítida/ótima/suave/pessoal e até mesmo marrom e PB) - sem frescuras, direto ao ponto: mostrar imagens de TV. A tela usada é do tipo "ultra slim", então ela ocupa menos espaço que uma TV de tubo original dos anos 60.

O design antigo é o que vai atrair compradores para esse modelo: pernas cromadas (removíveis), antenas do tipo "orelha de coelho" e um acabamento em vermelho e branco. Os botões do aparelho também são inspirados nos televisores do passado, do tipo "seletor". Mas tem um controle remoto para não precisar sair do sofá e mudar de canal.

A TV chega às lojas pelo preço médio sugerido de R$ 449.

Via terra tecnologia

O futuro das TVs

A LG sempre impressiona a mídia que é presente na IFA, e na IFA 2010 não foi diferente.
Este ano eles apresentaram dois modelos OLED – 15” e 31” – ambos 3D.

A tecnologia OLED ainda está engatinhando nas TVs modernas e não devem chegar ao mercado antes da metade do ano que vem. Mas elas podem apontar um novo norte no mercado de televisores em um futuro não tão distante e como sempre a LG é a percussora desta inovação.

Os Painéis OLED consomem menos energia e produzem mais brilho ido que as TVs de Plasma e LCD, sem a necessidade de retroiluminação por lâmpadas. Ela também permite o desenvolvimento de aparelho mais finos do que os atuais, o que pra LG é um aumento muito significativo, pois as TVs da LG sempre inovam o mercado com TVs bem finas, como no caso dos televisores da Linha LIVE BORDERLESS, consideradas as mais finas do mercado.


O OLED possui características que podem torná-lo uma opção ainda melhor para exibir imagens em 3D. Primeiro, o ângulo de visão das telas OLED é mais largo, o que pode fazer uma grande diferença na captação do efeito 3D. Segundo, o tempo de resposta é praticamente igual a zero, com o processador de vídeo trabalhando em altíssima velocidade, combinando as imagens das duas lentes dos óculos perfeitamente.

Contudo, o OLED ainda possui duas barreiras para superar antes de se tornar um novo padrão. A primeira barreira é que, hoje, a tecnologia é empregada apenas em displays com menos de 40”. Para displays maiores, o LED e o Plasma ainda devem ser melhores opções por algum tempo. A segunda é o preço: a tecnologia ainda é bem mais cara do que os LCDs modernos.

Contudo, segundo a newsletter OLED-Info.com, esses aparelhos podem estar cerca de 30% mais baratos do que o LCD comum até 2014.

Ambos os modelos (15” e 31”) apresentados pela LG na IFA 2010, trazem já imagens em 3D e possuem 2,9 de espessura. A LG anunciou que ao menos um dos modelos deverá estar à venda nos EUA e principais países da Europa já em 2011.

*Nota: 31” é a maior TV de OLED fabricada até agora.

LG não utilizará Android 2.2 em seu novo tablet

Mudança poderá retardar chegada do dispositivo. Engenheiros da LG consideraram o desempenho do SO "pouco confiável".

A LG está insatisfeita com o desempenho do Android 2.2, após realizar testes do sistema operacional em um tablet ainda não disponível no mercado, de acordo com uma publicação da Reuters, nesta segunda-feira (4/10). Segundo a agência de notícias, a companhia não pretende mais utilizar o Froyo, o que possivelmente retardará o lançamento do aparelho.

"Pretendemos lançar um tablet que execute uma versão do Android mais confiável. Estamos em negociações com a Google para decidir sobre uma versão mais adequada ao nosso produto, e que não é o Android 2.2", declarou um funcionário da empresa que preferiu não ser identificado.

Segundo ele, a fabricante ainda não definiu a data oficial de lançamento do dispositivo, embora rumores indiquem ele possa chegar antes do final de 2010. Espera-se que o tablet da LG seja um concorrente ao iPad, da Apple, e ao Galaxy Tab, da Samsung, que utiliza a mesma versão 2.2 do sistema.

Android

Recentemente, a Samsung confirmou que o tablet poderá apresentar problemas com aplicativos da Android Market.

"Será possível baixar as aplicações. No entanto, elas foram desenvolvidas para uma tela de 800x400 pixels", declarou um porta-voz da empresa. O aparelho, de 7 polegadas, oferece resolução superior com 1024x600 pixels, o que pode comprometer a experiência do usuário.

As falhas com aplicativos também foram confirmadas por Hugo Barra, diretor de produtos para dispositivos móveis do Google, que declarou em setembro último que o Android não foi desenvolvido para tablets, mas apenas para smartphones.

“A forma como a Android Market funciona não é compatível com todos os dispositivos, o que fará que os apps não sejam executados corretamente. E, dentre os gadgets que podem gerar este tipo de bug, estão os tablets. O Froyo, definitivamente, não está otimizado para eles", declarou o executivo.